sábado, 29 de janeiro de 2011

Sonhos

Ontem eu ouvi algo que achei muito interessante e verdadeiro: "É possível realizar os sonhos em qualquer idade, qualquer tempo." Nada mais verdadeiro. Às vezes somos limitados por nós mesmos quando pensamos que nosso tempo acabou, que é tarde demais. Nunca é tarde demais. Há sempre tempo de se recomeçar e de ir em busca da realização de seus sonhos. Com o passar do tempo essa realização pode ficar mais difícil, mas nunca impossível, principalmente se crermos que há um Deus que olha por nós e que nos dá forças todos os dias.
Pensando melhor, as dificuldades encontradas no caminho dão um temperinho a mais no sonho. Se é fácil demais a gente não valoriza. Lutar por nossos objetivos deve ser a máxima de nossas vidas. Nunca desistir, porque um dia, quando menos se espera a vitória chega.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mais atividades!

Na segunda-feira fomos tirar nosso ID card da universidade, conhecemos o Studens Center e almoçamos com o reitor. À tarde mais uma orientação sobre a universidade e à noite, alguns tiveram sua primeira aula.
Terça-feira mais orientação pela manhã e à tarde uma aula sobre adaptação cultural. À noite assisti a minha primeira aula. Foi assim assim. Tô um pouco insegura, mas já tô aqui mesmo, né?!
Na quarta-feira, enfim, recebemos nossos computadores. Foi uma festa. Todos pareciam crianças com um brinquedo novo. E foi aí que pude ver meu marido pela primeira vez desde que cheguei aqui. Foi muito bom, apesar da conexão horrível. E pela tarde tivemos mais uma aula sobre adaptação cultural.

Nonstop

Desde que chegamos em Ohio não paramos um minuto sequer. Atividades agendadas todos os dias. No sábado seguinte a nossa chegada fomos levados a lojas e supermercados para que pudessemos comprar roupa de frio e comida. Descobri que comida aqui é muito cara. Frutas e verduras então, nem se fala. Bom, bem alimentados e agasalhados, a noite fomos jantar com nossos orientadores. Cursos escolhidos, voltamos pra casa. No domingo, tivemos uma orientação sobre os apartamentos e depois fomos fazer um tour pela universidade. Depois do tour, assistimos uma palestra sobre Health Care. Ao final na palestra já era umas 7 horas. Todos exaustos, voltamos para os apartamentos, jantamos e dormimos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Chegando na nova casa


Na sexta-feira, 7 de janeiro, partimos para Ohio onde vou ficar até maio. Nossa, o avião que nos levou de Washington para Ohio era tão pequeno e estreito que parecia de brinquedo. Tive medo. hehehehe Chegamos no aeroporto de Cleveland, Ohio à noite e sim, Ohio nos recebeu com neve. Muita por sinal. Foi a primeira vez que vi a neve. Gostei muito, não! Friiiiooo! Mas o que mais me doeu foi viver todas essas novas experiências sem poder compartilhar com meu marido, que depois de Deus é quem eu mais amo. Enfim, a vida segue, né? De Cleveland tivemos que ir de van para Kent, mais ou menos uma hora de viagem. Chegamos lá às nove, mais ou menos. Fomos encaminhados para nossos apartamentos, que são muito legais. Estou dividindo o espaço com duas professoras, uma do Líbano, Nadine, e a outra do Equador, Magaly. O apartamento é espaçoso e tem três quartos, graças a Deus. Nadine é professora de Química e Magaly de Estudos Sociais e Inglês. Elas são bem legais.

Washington D.C.



Cheguei em Washington depois de 12 horas de voo. Primeiro fui para o aeroporto de Atlanta, o mais movimentado do mundo, segundo os Americanos. Se é o mais movimentado eu não sei, mas com certeza é bem grande. É preciso tomar o metrô para ir de um portão ao outro. De Atlanta pegamos um voo de 2h para Washington D.C. que nos recebeu com um friiiiio de rachar, mas sem neve. Fomos para o hotel onde fomos recebidos muito bem.
Foram 3 dias muito intensos. Muitas atividades, palestras e apresentações. Tudo tão corrido, mas valeu a pena.

Passo a passo

Vou contar aqui todo o que aconteceu e acontecerá nessa aventura que estou vivendo.
Primeiramente vou contar da viagem a Brasília. Todos os professores brasileiros selecionados para o programa, 8 no total, se encontraram em Brasília para a entrevista de visto e orientações sobre o programa.
Ficamos dois dias na capital do Brasil (que eu não conhecia) em um hotel bem bacana. Conheci os outros participantes e me surpreendi ao ver que a maioria era casada com filhos já adolescentes, pensei que só ia encontrar gente muito jovem. Em Brasília tudo correu bem. Depois disso era só esperar pelo grande dia: 3 de janeiro de 2011. Sentia-me feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por estar realizando um sonho e triste por ficar tanto tempo longe das pessoas que amo. Bem, mas com o tempo Deus foi preparando o meu coração e tudo tem corrido bem.

Realizando meu sonho

Tudo começou em Abril quando minha diretora me mostrou folder sobre uma proposta para professores de Ingês da rede pública. Os selecionados ganhariam uma bolsa de estudos de 5 meses nos EUA. Pensei, nada tenho a perder. Preenchia minha ficha de inscrição e aguardei o resultado. Um mês depois: aprovada na primeira etapa. Ok. Prova de proficiência (uma via crucis, by the way: aprovada. Entrevista oral (por telefone) com a Embaixada Americana em Brasília em conferência com Washington: aprovada. Envio de documentação para análise em Washington, essa foi a última etapa. O resultado só foi divulgado quase dois meses depois: aprovada. Muita felicidade, ansiedade, tristeza, choro, riso, um mix de sentimentos. Em agosto começou a correria para preencher todos os papéis, fazer exames médicos e tomar as vacinas necessárias. Tudo pronto enviado e a resposta foi: está tudo ok. Então eu pensei: é! agora é isso aí, vou para os EUA estudar. Esse era um sonho que eu tinha há muito tempo, mas que por falta de recursos nunca pude realizar. E agora, graças a única pessoa que merece toda adoração: DEUS, eu estou aqui postando de OHIO, EUA.