terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sem título

Nunca fui bonita, nem popular. Nunca tive um corpo escultural. Não sou do tipo cândida. Não sou um poço de ternura. Sou sarcástica, irônica e debochada. Não sou aquela de quem todos gostam, muito pelo contrário. Sou tímida, mesmo que ninguém acredite. Tento me esconder, mas sempre dá errado. Amo muito meus amigos, mas nem sempre demonstro. É um dos meus muitos defeitos. Falo demais, sem pensar. Magôo as pessoas. Me arrependo, choro. Nem sempre peço desculpas, só às vezes. Lembro, lembro muito, e de todos. Ou melhor, de quase todos os que já passaram por mim. Gosto de ler, mas ando sem tempo. Gosto de ouvir música das mais variadas. Gosto de dançar, mesmo sem saber. Gosto de cantar no chuveiro, mas minha fonoaudióloga proibiu. Gosto de sorvete, mas minha fonoaudióloga proibiu. Gosto de ir ao Maracanã, minha fonoaudióloga tenho proibir, mas isso eu não vou deixar de fazer, não! Falo com Deus. Olho pro céu e pra lua todos os dias. Gosto de fotos, de ver e de estar nelas. Sou irritadinha e implicante. Sou geniosa. Fico com raiva, nunca com mágoa. Rapidamente esqueço as ofensas. Rio demais, choro na mesma proporção. Não ando na moda. Trabalho muito. Amo o que faço e faço com amor. Não sei escrever. Se o faço é para passar o tempo. Tempo que não tenho. E não sei porque, se ninguém lê. Não sei concluir. Por isso acabo aqui. Como quem ainda não terminou de falar de si.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Apego

Agora a pouco estava lendo um blog bem legal e vi um post chamado Saudades das Relíquias, até deixei um comentário. E me deu vontade de escrever sobre o apego que eu tenho a certas coisas. Meu marido está vendendo o PSP dele e fui contra, claro! E ele disse: "Ah, esqueci que você acha que as coisas tem sentimentos." E acho mesmo! Acredito que cada objeto, cada coisinha, tem sua história pra contar, e que quando nos disfazemos deles, estamos também deixando ir embora parte da NOSSA história. Nostalgias a parte, chega uma hora que, por questões óbvias, precisamos abrir mão de algo. E quando essa hora chega, só Deus sabe que é difícil pra mim. Fico pensando, pensando, e épocas remotas me vem à memória. Revivo. Revejo. Sinto de novo. Rio de novo. E, às vezes, choro de novo. Mas, por fim, acabo libertando meus pertences. Deixo-os ir. E abro espaço novas coisinhas, que, um dia também terão que partir.

Sai de sala!

Dia desses, uma aluna do 6º. ano subiu na cadeira para poder enxergar melhor o quadro. Quando vi a cena achei que não podia me omitir, já que não é ela quem limpa a escola.
- Fulaninha, desce da cadeira, por favor.
A “doce” criança nada disse e continuou em pé na cadeira.
- Ei, por acaso você sobe no sofá da sua casa de sapatos.
Nesse momento – pensei eu – ela vai refletir sobre o que fez, vai descer, pedir desculpas e ficar quietinha. Ledo engano! A garota responde:
- Subo sim! No sofá e na cama.
Aí, todos as crianças presentes no recinto olharam para a professora (no caso eu) como quem diz, e aí professora? Não vai fazer nada, não? Ela te desafiou!
Tive que fazer alguma coisa, é claro! Paguei geral pra guria e ainda tirei de sala. Essa é minha frase mágica: “Sai de sala!” ou “Fulaninho, diretoria”.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quando crescer...

Um dia, quando eu crescer, quero ser madura o suficiente para não querer que todos façam minhas vontades e nem vou fazer pirraça se ouvir um não. Quando crescer, e só Deus sabe o dia, quero ser forte o bastante para não chorar na frente das pessoas e não me incomodar com o que elas falam ou pensam a meu respeito. Quando eu crescer não vou mais ter ciúmes das minhas amigas e nem achar que elas deveriam ser minhas exclusivas, porque exclusivo, ninguém é, nem eu. Vou ser mais centrada e objetiva, quando crescer. Vou usar filtro solar e cuidar mais da pele e da alimentação. Vou dormir cedo e praticar exercícios. Vou rir de mim mesma porque essa é a melhor maneira de encarar os erros e tentar aprender com eles. Tudo isso, só quando eu crescer.

domingo, 20 de setembro de 2009

Poucas coisas são tão engraçadas quanto ver Will Smith dando dicas de dança para o gordinho em "Hitch". Afinal, o que é aquilo, hein?! E o mais engraçado é que acho que eu não danço tão melhor que ele. hahahahhahaha
Me aventurando no Twitter, será que vai dar certo?

sábado, 19 de setembro de 2009

Agora já são 5 pôsteres. Será que ele realmente pensa que vai espalhá-los pela casa?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Deseja alguma coisa, amor?

Não é irritante entrar numa loja e ouvir a vendedora te chamar de amor? Pra mim é a mesma coisa que dizer: "Vá embora!" E é exatamente essa a minha vontade. E na maioria das vezes é o que eu faço.

domingo, 6 de setembro de 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Feeling bad about myself. Feeling that I could be a better person. Thinking of things I did but shouldn´t have. Words I said but shouldn´t have. I may have hurt somebody but I didn´t want to.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sou patética no sentido mais literal da palavra. Sou do tipo patética extremista que está sempre muito. Não existe meio termo pra mim. Ou eu amo ou odeio. Ou estou feliz ou triste. Ou sou muito simpática ou antipática. Ou abro de mais ou me tranco e não deixo ninguém entrar. Ou as pessoas me amam ou me odeiam. E patética não é o único verbete usado para me descrever neste momento. Sou também passional. A ponto de ficar triste, com vontade de chorar se meus alunos não gostam da música que eu preparei pra eles. Fico triste se não consigo agradar. Queria tanto ser do tipo I don´t give a damn e seguir com minha vida. Tô sempre tentando fazer com que as pessoas gostem de mim e acabo agindo como uma chata patética.