terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vou deixar a porta aberta

Então que hoje parecia ser mais uma terça, como todas as outras. Tudo normal pela manhã, as aulas correram bem. Almoço? Abóbora. Devia ter suspeitado, abóbora no almoço não pode ser bom presságio. Às 14:40 entro na sala do 8º ano e, sem perceber que a porta era maçaneteless, deixo a bonitinha fechar. Resultado? Trancada na sala com 40 alunos. Qual o problema? Nenhum, se eu não fosse um tantinho claustrofóbica. Daí que eu tive que passar a maior confiança pros alunos quando a minha vontade era de gritar e chorar muito. O bom foi que eu estava com o microfone e pude chamar uma professora que vi passar do outro lado da escola.
Paty: Professora Fulana, professora Fulana!!
Prof. Fulana acena como se eu a estivesse cumprimentando.
Paty: Hellooooo!! Professora Fulaaaaaaaaaaanaaaaaaaaaaaaa!!! Hey Fulaaaaaaaaanaaaaaaa! Estamos presos. Help!
Prof. Fulana: Ah tá! Pensei que estava me dando tchau. Peraí, vou buscar ajuda.
Paty: Ok! (Quase morrendo, mas mostrando auto controle.) Então, todo mundo calmo que a ajuda já vem.
Alunos: Tranquilo fessora, se preocupa, não.

Na verdade era eu quem estava precisando de alguém que me desse apoio naquele momento. Aqueles minutos demoraram horas para passar.

Aprendi algumas coisas importantes:
1. Se alguém gritar seu nome em desespero, não pense que a pessoa está acenando.
2. Não tente abrir uma porta com uma colher. Sim, a professora pegou uma colher para abrir a porta. ?!?!?!!?!?
3. Essa é a maior das lições: Deixe sempre a porta aberta.

Um comentário:

  1. realmente near death experience...
    pois é, temos sempre q fingir autocontrole diante dos alunos... foi a mesma coisa q aconteceu comigo no dia q tinha uma abelha no cabelo da minha aluna do Junior... mais sobre isso lá no meu blog rsrsr

    ResponderExcluir

se comoveram